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Emoção e conquista: ritual de entrega dos uniformes


“Aqui deves entrar como num templo,

Com a alma pura, e o coração sem susto”

Foi com o poema “A casa”, de Olavo Bilac, que Yasmin Pereira, 12, abriu caminho para o ritual de entrega dos uniformes que aconteceu hoje (19) na sala do Coração de Jesus. Anualmente, os meninos e meninas que dedicaram seu tempo e carinho à Fundação, conquistam, entre palavras de afeto, lágrimas e olhos ansiosos, o reconhecimento de sua cidadania.

O uniforme, longe de representar uma padronização que causa a perda da individualidade das crianças, marca um momento sagrado para as pessoas da Fundação e indica união, conquista e pertencimento. As cores, vermelha e branca, estão presentes nas paredes e barras dos interiores da Casa Grande e, por isso, representam quem ali está: o homem.

Com os olhos marejados, Jesus Souza, 13, que está na fundação desde o meio do ano, disse que quase chorou ao receber o uniforme e lembrou do amigo (André) que saiu enxugando as lágrimas na sua vez.

Felizes, vestiram-se rapidamente e voltaram para a foto oficial. Receber o uniforme é poder abrir a geladeira e, sem problema, botar os pés no sofá pois já se é de casa. Da família. É ter, como diz na canção de Geraldo Vandré que encerrou a cerimônia: “laço firme e braço forte num reino que não tem rei”.


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