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A Arqueologia Social Inclusiva como espaço fértil do exercício da cidadania


Pensar a arqueologia sob um novo aspecto é o desafio enfrentado pela Fundação Casa Grande nesses seus 25 anos de história. A metodologia vivenciada pelos membros e parceiros da Fundação resultaram em diversas pesquisas que inspiraram o curso de Especialização em Arqueologia Social Inclusiva. Neste domingo (17), ocorreu a última aula do oitavo módulo do curso, que levanta a discussão da arqueologia por meio da construção coletiva.

Em parceria com Instituto de Arqueologia do Cariri e a URCA - Universidade Regional do Cariri, o curso é ministrado em módulos e distribuído ao longo de 20 meses. Seu objetivo é possibilitar uma formação em grupo que pense a Arqueologia como “movimento social que traz consigo a inclusão e chama atenção pelo envolvimento da comunidade”, segundo afirma Alemberg Farias, um dos fundadores da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri.

No mês de Dezembro, o módulo foi ministrado pela professora Conceição Lopes, doutora em Arqueologia pela Universidade de Coimbra e orientadora da tese “Arqueologia Social Inclusiva - A Fundação Casa Grande E A Gestão Do Patrimônio Cultural Da Chapada Do Araripe” desenvolvida por Rosiane Limaverde. Em seu trabalho, Rosiane sistematizou toda a proposta base que fundamentou a Arqueologia Social Inclusiva como campo do conhecimento científico, valorizando a comunidade como elemento fundamental para a construção da memória.

“Esse conhecimento não tem que ser democratizado depois de ser construído, mas se construir em conjunto com essas pessoas, pois diz respeito às suas histórias e ao seu patrimônio”, declarou Agnélo Queiroz, coordenador pedagógico do curso. A conclusão da Especialização está prevista para 2018, em que serão ministrados os módulos restantes.


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