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Manhã do grande dia 18!

De 09h as 10h aconteceu o 5º Ciclo de Conversa: "Soldadinho do Araripe,: 20 anos de sua descoberta" com o Biólogo Palestrante: Weber Girão no Teatro Violeta Arraes


Weber conta que o Soldadinho do Araripe é uma ave exclusiva do Cariri que vive próximo ao pé de serra e as nascentes, ele sobrevive nas áreas húmidas, dependendo do clima do semiárido e o pássaro é ameaçado de extinção global. A cada 10mil aves no planeta, 200 tem sua espécie ameaçada de extinção assim como o Soldadinho do Araripe.


Weber Girão diz que a história começa em dezembro de 1996, em uma viagem de campo na Chapada do Araripe, na época ele morava em fortaleza. Ele conta que os professores que vieram com ele estudavam aves, onde pode fazer perguntas e apreender mais sobre o assunto. "Me arrepio com a lembrança da visão”, contou que em uma de suas viagens na chapada do Araripe observou uma ave branca com topete vermelho jamais vista por ele.


Weber começou a estudar o Soldadinho do Araripe e publicou um artigo no jornal do comércio em recife, acompanhado de uma ilustração produzida por ele próprio, esse foi o ano decretado o registro em documento da ave. Weber apresentou um mapa com a chapada do Araripe e os pontos de proteção. Em 1999 a localidade que o pássaro foi encontrado foi construído um balneário. Ele apresentou um gráfico onde mostra que o passarinho canta no meio do dia, o que é muito diferente de outros pássaros, ele canta antes da chuva. Weber diz que o Soldadinho pode ser um orientador de plantio, através de sua percepção para a chegada da chuva. Em 2003 o Brasil reconheceu o Soldadinho como ave a ameaçada em extinção e três meses depois foi reconhecido em extinção global.


"Aprender a zelar água num contexto de declínio no mínimo é questão de sabedoria"


A qualidade de vida e estrategicamente ligada à conservação da ave. 2016 será um ano de aumento de tragédias ambiental anunciada, haverá muito fogo nas matas.


De 10h as 11h o 6º Ciclo de Conversa: Instituto de Arquelogia do Cariri, foi mediado por Rosiane Limaverde se pronunciaram os palestrantes: prof. Dr. Marcelo Moura Fé, que falou sobre: Geosítios do Cariri e Dra. Mônica Virna, falou de Mapeamento do Paleoambiente dos Sítios Arqueológicos do Cariri.


Marcelo Moura falou sobre os Geossitios do Geopark Araripe e o processo de separação da América e África, a logomarca do Geopark mostra os mapas separamos justamente deste processo, a cor verde, Marcelo ressalta os patrimônios: geologia, que registrou a evolução da vida, relevo, biodiversidade riquíssima, ocupação do povo kariri, Casa Grande, mestre espreito, xilogravura, mestre Noza, Patativa, entre outros m. Foi apresentado o site do geoparque onde se encontram todos os geossitios.



Monica Virna Apresentou um mapa de topografia do Cariri, com mapeamento e reconhecimento de arás como sítios arqueológicos da região do Cariri, ela contou como funciona as legendas e a criação dos mapas e ressalta que isso venha auxiliar as pesquisas na região do Cariri e no Instituto de Arqueologia do Cariri, ela conta que os Geositios já estão classificados no paleoambiente e que agora é a hora de classificar o paleoambiente arqueológico, gerando material para pesquisas em diversas áreas.


De 11h as 12h o 7º Ciclo de Conversa: “Em busca do tempo perdido: as lutas pela reconquista de línguas e culturas indígenas massacradas”, teve como palestrante: Dra. Ruth Monserrat. (Linguista da Universidade Federal do Rio de Janeiro), (Rio de Janeiro / RJ).


Ruth Monsserrat contou sobre como funciona as divisões linguísticas, e contou sobre suas experiências convivendo com povos indígenas do Brasil, ela conta sobre como funciona o resgate dessas línguas e diz que é possível reencontra-las mesmo que estejam perdidas. Ruth mostra em sua fala que ao longo de um bom tempo de sua vida vem se dedicando a estudar línguas, ela já publicou dicionários e tem um grande reconhecimento diante do seu belíssimo trabalho.

Ela falou sobre as escolas indígenas que ensinam a sua língua e disse que o povo tem muita preocupação que sua língua seja esquecida, então os mais velhos ficam com a missão de ensinar as crianças e aos jovens para que não se perca.





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