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Manhã de um encontro de Artes, Ciências e Patrimônio!

Durante o dia 17 na abertura do Encontro de Artes, Ciências e Patrimônio se pronunciaram os fundadores da Fundação Casa Grande: Alemberg Quindins e Rosiane Limaverde.


“A nossa maior riqueza são os amigos da Casa Grade”. Exercitar o olhar das crianças durante as viagens para ver o diferencial da pessoa é uma característica que procuro praticar na Casa Grande. Ter um bom conteúdo prestes a acessar através de uma energia contida na qualidade, que nem precisa ser acessada, basta apenas a energia. ”

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Alemberg Quindins falou e acolheu as pessoas que estavam no encontro e ressaltou a ideia de fazer das conversas, espaços de formação para os meninos e meninas da casa azul de Nova Olinda-CE.


Rosiane Limaverde ressalta que essa história nasceu em seu coração e que se sente com propriedade de falar desta festa.


“Uma festa para ser feliz e desejo que todos sejam felizes neste dia que vamos passar juntos”



De 9h as 10h José Monsserrat do Rio de Janeiro/RJ (Vice-presidente da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial (SBDA) apresentou o 1º Ciclo de Conversa: "Por que Direito Espacial? E por que preservar o espaço livre de guerras?",no Teatro Violeta Arraes.


José Monserrat Presenteou a biblioteca da Casa Grande com dois exemplares do seu livro: ‘Direito e Política na Era Espacial – Podemos ser mais justos no espaço do que na terra? ”.


Ele conta sobre o ramo do direito internacional público. O direito internacional público organiza as ações que estão criadas pelo estado. A ONU dispõe de 193 estados membros. Ele diz que a política espacial é uma atividade superior indispensável ao progresso social. Ressalta a importância da democracia, do povo na rua e dos desafios do direito espacial: Questões que exigem soluções justas, por exemplo: Um desafio de direito espacial e consolidar as atividades de um bem comum Lixo espacial que ameaça telecomunicações e os sistemas de satélite. O desafio de criar um marco jurídico, internacional e Multilateral, com a participação de vários países foi lembrado por José.


Porque preservar o espaço livre de guerras? Por exemplo para A sustentabilidade das atividades especiais A segurança no espaço Não impede armas em órbitas da terra. A pior de todas as guerras será a guerra espacial, suas consequências são imprevisíveis e pode causar um colapso na terra.


Durante sua fala indicou o filme: “Gravidade” com Sandra Bullor e disse que guerra no espaço significa grande número de escombros e lixo espacial, o fim da terra é previsto no boletim de cientistas dos Estados Unidos, ao lançarem as bombas atômicas o espaço é danificado, o mundo dispõe de armas nucleares prontas para entrar em ação.

No espaço mais do que nunca é necessário de paz, existe cincos tratados pela ONU. A Lua é tida como representante de todos os corpos celestes, sejam ele planetas ou asteroides. Ele falou do artigo 4 do tratado de espaço que por sinal não impede a guerra no espaço. José Monserrat fala da desmilitarização parcial do espaço e questiona:


“ A lua não pode ter guerra e a terra pode! ”


Ele conta que estão sendo criadas armas espaciais e que “nenhuma lei nacional pode ser aplicada em outro país, seria uma aberração jurídica”


Após sua fala abriu para perguntas e durante a resposta que fez a pergunta de Zeca Neiva disse: “até hoje não existe quem possa representar juridicamente a humanidade”


Yasmin pergunta como surgiu seu interesse de estudar direito espacial


José Monserrat diz:

"Que civilização estamos levando para o espaço, a do bem comum ou a do bem pessoal."




De 10h as 11h Zeca Neiva do Rio de Janeiro/RJ (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, São José dos Campos - SP), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Laboratório Nacional de Computação Científica apresentou o 2º Ciclo de Conversa: “Economia Circular - o ciclo de vida dos produtos, da terra a terra”, no Teatro Violeta Arraes.


Zeca Neiva Iniciou falando do tempo das cavernas e comparou aos dias de hoje, em relação ao número de pessoas. Foi apresentou o gráfico do número de população do planeta ao longo dos anos. Ele diz que “o início ao salto de crescimento na terra foi a revolução industrial, momento em que o homem descobriu o uso da matéria a seu favor, com criação de máquinas movidas a carvão e vapor, falou também de estruturas geradas através de energias naturais. Dentro do contexto falou da revolução industrial, máquinas e produção em série, consequências da revolução industrial, migração de pessoas da zona rural para a cidade e crescimento de economia, a custo de uma energia que vem de matéria prima, ou seja, recursos naturais. Bens de consumo e coisas que nos trazem prazer, facilidade, isso tudo vem das chamadas matérias primas: vem de animais, vegetais e cereais através de um processo de produção.


A produção em massa têm as suas consequências: Escassez de matéria, Rejeitos, lixo e poluição, reduzindo a biodiversidade com rejeitos da produção industrial, fumaça água suja, esgoto, lixo e desastres ecológicos, como por exemplo: o desastre da barragem de Mariana em MG. Ele traz em sua fala o que é a biodiversidade? Uma variedade de seres vivos essenciais para a vida, as pessoas fazem parte da biodiversidade, os seres formam redes de cooperação uns entre os outros. Citou a agro-floresta de seu Zé Artur e seu sistema de biodiversidade. Sobre s limites do crescimento informou que devemos ter limites para que as ofertas da natureza e biodiversidade possam se repostas.

Conta que nós não temos a preocupação de devolver a terra a gratidão, “daqui a pouco iremos encher até o espaço de lixo. ”


Ressalta que precisamos de novas estratégias para resolver os problemas como por exemplo:


Estratégia 1 três erres RRR, reduzir, reciclar e reutilizar, consumir menos, evitar lixo e reciclar. Assuntos como por exemplo o consumismo, foram trazidos à tona, a vida útil dos produtos diminui e eles são feitos pra serem jogados fora a todo tempo. Informa que devemos pensar o Design dos produtos, para que eles sejam descartados, temos que repensar o processo.


“O ideal do produto é prepara – lo, pensando como vai retornar a logística do produto”




­­­­­­­­­­­­­De 11h as 12h Marcelo Brissac, Elizah Rodrigues e Paulo Brandão, do Rio de Janeiro/RJ apresentaram o 3º Ciclo de Conversa: “3 em 1 - só se fala de música


Marcelo Brissac

Introduziu um pouco da história da música, instrumentos e regras desde o princípio. A capacidade do ser humano de quebrar as regras era um pouco constrangedora em algumas épocas passadas. A música sacra tinha Deus como centro do universo e a música profana, aquela que não era feita em cima de um texto religioso implicava com sacra.


Marcelo fala sobre o seu encanto pela arquitetura das igrejas, espaços criados para melhor reverberação durante as missas, onde “a música entra como ritual e encanto para elevar o fiel ao ritmo mais próximo de Deus.”


O movimento renascimento foi trazido em momentos de sua fala, onde o homem se ver como no centro do universo. Marcelo citou como surgiu a escrita musical e os compositores, patrocinados pela corte e tinham o acesso era restrito.


“A escala musical é uma só”



Elizah Rodrigues

“Sempre falar da Casa Grande é falar de paixão, falar de música é também falar de paixão”. Ela contou sobre sua ligação com a música desde os seus cinco anos de idade quando escolheu um disquinho e tocou na vitrola do seu pai. Elizah mergulhou em um ofício que nem sabia que já estava mergulhada, diz que “a audição é o mais afinado sentido” e ressalta a importância de ouvir a música e a sonoridade. Sua experiência musical em Moçambique possibilitou quebrar as fronteiras das divisões da música e passar a entender a música como música. Elizah traz a música tocada por Dominguinhos para mostrar que não há fronteiras e completa sua apresentação tocando alguns dos grandes nomes da música atual brasileira, apresentou: Monica Salmaso Renato Brás Sérgio Santos e outros.


"A potência da arte é capaz de viabilizar uma mudança de vida no planeta "



Paulo Brandão

Paulo Brandão ressalta sua paixão sobre o rock e diz que o rock surge basicamente através dos negros, lhe atrai a unificação dos brancos com os negros. O que chama a atenção de Paulo no ritmo e o compasso e a renovação de cada criação, ele fala que o rock “é uma música que se afirmar e se contesta” e que já serviu para criticar uma sociedade careta.


“O rock é ligado à essência humana”, conseguindo através de um estilo musical protestar e colocar para fora seus sentimentos. A raiz do rock é afro-americana e uma das suas origens é Sister Rosetta, que fazia este ano 100anos. Exibiu vídeos e contou que um dos trabalhos que mais se impressiona é The Beatles, pela sua evolução musical.







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